Você já parou pra pensar de onde vêem os termos utilizados pelos estilistas de moda? Como surgiram as expressões e quem inventou a moda que você segue e adora?
Pensando nisso, resolvi fazer um post sobre o assunto. A inspiração surgiu após rever algumas revistas antigas. Não resisti e tive que postar algo mesmo depois de alguns mêses sem dar "as caras" por conta da gravidez. Mas de qualquer forma, espero que gostem assim como eu! São curiosidades que certamente mudarão a sua visão em relação à algumas peças tão importantes no nosso dia-a-dia.
Vestimenta de origem oriental, semelhante a Japona. Uma
espécie de casaco até os quadris, abotoado na frente, de mangas longas. Os modelos
originais tinham grandes punhos dobrados e gola importante, tipo xale. Eram
usados por tripulantes de embarcações para combater os ventos do mar, mas foram
adotados na moda feminina a partir dos anos 50. É “must” permanente no inverno, principalmente nos países europeus e
nos Estados Unidos. No entanto, tanto nas passarelas internacionais quanto no
Brasil, o caban ganhou versões mais leves, em linho ou sarja, e se assemelha
bastante a um camisão. Embora mantenha a estrutura quadrada e o abotoado
frontal, apresenta mangas de paletó e tem gola variável, além de bolsos
chapados, peça utilizada por homens e mulheres.
Cacharel
O nome do estilista francês Jean Cacharel virou sinônimo de um tipo de blusa em malha de fibra sintética, originalmente fabricada em Nimes, na França. A blusa cacharel tem gola alta, usada dobrada, e mandas compridas. Versões em malha de jérsei vão e voltam ao sabor das saudades dos anos 70. Certamente você também tem uma dessas no seu guarda-roupas. É uma peça fundamental para compôr looks de inverno!
Túnica de origem oriental, oferecida pelos soberanos turcos e
personalidades importantes. Ampla e comprida (até os tornozelos), com mangas
largas e longas, era usada com faixa. Virou protótipo dos casacos ingleses, com
ou sem faixa; alguns modelos possuem zíper integral, do pescoço aos tornozelos.
Foi inspiração para camisolas. Mais recentemente,
reformulado, o caftan se transformou
numa opção preciosa para as gordinhas, como eu. Camisões de espírito arrojado reciclam o
gênero em peças superversáteis para o dia-a-dia.
É o
nome que se dá à bainha de calça masculina dobrada sobre si mesma, para fora; a
bainha dupla. O recurso foi lançado pelo então Príncipe de Gales, mais tarde Rei
Eduardo VIII, que abdicou do trono para se casar com uma plebéia divorciada.
Ele teria erguido a bainha da calça para não molhá-la ao atravessar um gramado
úmido, criando o estilo por mero acaso. Até a década de 50, era chamada apenas
de “barra”; quando os estilistas italianos reciclaram a bainha dobrada, no início
dos anos 80, originando o nome barra italiana.
Roupa de dormir, composta de shorts e top. Tornou-se moda em 1956, com o filme “Boneca de Carne”, onde Carroll Baker usava este look ao mesmo tempo ingênuo e sensual, que lembra trajes infantis e faz as mulheres parecerem bonecas.
Veja na imagem abaixo a cena do filme que inspirou essa moda:
Veja na imagem abaixo a cena do filme que inspirou essa moda:
Cena do Filme "Boneca de Carne” (1956) - Carroll Baker
*Conteúdo deste post foi baseado na Revista Manequim Nov/92 e Fev/93
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